sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Lost também é referência

Como vão, amigos dudes? Tirando, é claro, a enoooooorme abstinência de Lost em que todos nós estamos, espero que estejam bem. Adorei o último Dudecast - vocês são ótimos "comentaristas", dão de 10 a zero no chato do Galvão. Como essa crise de abstinência está me enlouquecendo, não tenho alguma teoria sem-noção dessa vez para vocês, só algumas especulações. Minha mente está tentando ocupar-se com outros seriados, como Grey's Anatomy  e Cold Case.

Inclusive, precebi, ao assistir alguns episódios da primeira temporada de Arquivo X (eu cresci assistindo isso, sou eternamente grata ao meu pai por isso, sem XFiles nunca teria descoberto Lost), que a frase do Locke "don't tell me what I can't do!" foi dita por um xerife indígena chamado Charlie, que tentava impedir Mulder e Scully de investigarem a morte misteriosa de um rapaz indígena no final da adolescência que fora atacado por um "lobisomem". Coincidência? Destino? Isso não acontece em L... Opa!
 
Uma outra referência estranha a Lost (ou talvez só uma divagação bizarra da minha mente) que encontrei foi na segunda temporada de Grey's Anatomy, no episódio de Natal, em que Derek "McDreamy" Shepherd tem de fazer uma cirurgia cerebral no cérebro de um pai de família, pai de cinco filhos. A esposa do paciente diz para os filhos confiarem em McDreamy, pois ele é o Dr. Shepherd, que quer dizer "Pastor" em inglês. Christian Shephard seria algo como "Pastor Cristão".
 
No mesmo episódio, Preston Burke e Cristina Yang têm divagações sobre a religiosidade de ambos - Yang é judia (mas diz não comemorar o Hannukah desde que tinha idade suficiente para o ceticismo) e Burke se diz uma espécie de espírita, mas Cristina diz que a única coisa que tinham em comum é a ciência, e a fé que possuíam nela. Alguém se lembrou do papinho de Locke e Jack em Exodus: Part 2?
 
Alguns dias atrás, eu estava fuçando alguns posts antigos do Lost In Lost, quando achei uma cotação para um ator conviaddo para o episódio Something Nice Back Home divulgado pelo The ODI:

DOUTOR STILLMAN - Homem, na faixa dos 50 anos, de qualquer etnia. Um psiquiatra gentil mas algo lunático que chega ao limite com um paciente e precisa procurar ajuda.

Porque estou postando isso aqui? Oras, é muita coincidência para ser verdade... Stillman é o sobrenome do tenente Johnathan, do seriado Cold Case. John, como é chamado, tem seus 50 e tantos anos, é extremamente gentil - especialmente tratando-se de Lillian Rush e Scott Valens, personagens principais do seriado - e um tanto "fora de sintomia" às vezes. Quanto ao "chega ao limite com um paciente e precisa procurar ajuda", tem algo ainda mais interessante...

No episódio "Stalker", final da 4ª temporada de CC, os detetives Lilly Rush, Scott Valens, Katherine "Kat" Miller, Nick Vera, William Jeffries e o próprio tenente cuidam de um caso de 2005, após uma garota de 17 anos acordar do coma após um ano nesse estado. O que há de tão especial nisso?

A família da garota fora assassinada a tiros por um rapaz que dizia ser "Romeu", em referência a William Shakespeare (algo que pode ser facilmente "linkado" a Lost, as referências literárias), e, no mesmo episódio, a mãe de Lilly, com quem a mesma nunca teve uma boa relação devido aos problemas da primeira com álcool, e a "reprise" da confusão por parte da irmã da detetive, Christina - ahá! Outra referência a Lost! - , morre.

No meio disso tudo, o tal "Romeu" (cujo nome verdadeiro é Ed Masterson) faz a equipe inteira - exceto por Scotty e Kat, que estavam tomando um cafezinho - de refém no próprio departamento, exigindo um helicóptero no telhado. Lilly, com seu freak way to be, consegue "arrastar" o sociopata para a sala de interrogatório, mas acaba sem opção e liga para Scotty, seu parceiro, pedindo ajuda e usando um código ("Hey, can you hear me?") para que ele a tirasse de lá.

Adivinha o que acontece? Rush perde a paciência e pede para que Masterson a mate. E é exatamente o que ele faz, mas não sem que Valens agisse antes, brincando de Charlie Pace - AHÁ! - ao atirar em Masterson para salvar seu amor platônico.

Falando assim, parece apenas mais uma reflexão de uma mente lunática em crise de abstinência. Mas o mais interessante é que Stillman forçou (isso mesmo, forçou) Rush a fazer terapia depois que a loira quase morreu, pois se uma pessoa pede para morrer, as coisas realmente estão fora do controle.

Sem contar que Lilly é aquele tipo de pessoa perfeccionista, correta, ética e control freak do jeito que nós, fãs de Lost, conhecemos perfeitamente pela imagem de Jack Shephard. E mais: a série, que estreou no final de 2002, foi a primeira série a usar flashbacks como recurso fixo, e a primeira a usar descrições do passado como resolução para o presente. Parece familiar? 
 
O que vocês acham dessas referências/divagações de uma mente confusa?

Abraços,

Gabriela Spinola Silva - Uberaba, MG

Um comentário:

Gabriela Spinola disse...

!!!!!!!!!!\o/!!!!!!!!!!

Gentcy, eu adoro vocês! Valeu!